Existe financiamento sem juros? Quem está negativado também consegue a aprovação? E quais as regras mais importantes? São diversas as perguntas que você faz antes de fechar um financiamento em bancos ou financeiras. Elas são importantes porque trata-se de uma dívida e da compra de um bem que será usado por você e pela sua família.
Descubra as respostas para algumas dúvidas comuns de quem está pensando em comprar um carro financiado.
Comprar financiado significa que você dividirá a maior parte do valor do carro (e todas as taxas envolvidas nesse crédito) em parcelas para serem pagas durante anos. O restante, chamado de entrada, precisa ser depositado à vista e, geralmente, o valor mínimo é de 30% do total do carro. Em cada parcela será cobrada também uma taxa de juros, que varia de acordo com o banco em que você fizer o financiamento.
A liberação do financiamento depende de uma análise feita pelo banco. Normalmente, o gerente avalia se você está negativado ou não, quanto ganha e quantas parcelas fixas paga por mês. Tudo isso para descobrir se você tem condições de assumir mais uma dívida e qual seria o valor que poderia pagar por ela. Mas você consegue ter uma ideia do preço de entrada e da parcela antes de chegar ao banco. Basta fazer uma simulação online. Apesar de não ser a proposta real do banco, a simulação ajuda a descobrir quanto você precisa juntar para dar na entrada e em quanto tempo você pode fazer o financiamento. Geralmente, os bancos e concessionárias oferecem prazo máximo de 60 meses para o parcelamento.
Quando existe uma negativação, o financiamento costuma ser aprovado somente para funcionários públicos, aposentados e pensionistas do INSS. O motivo: nesse financiamento as parcelas são debitadas diretamente no salário do funcionário ou beneficiário do INSS. “há garantia de recebimento do valor financiado através de desconto diretamente na folha de pagamento, ”, explica o consultor Alessandro Martins de Oliveira.
Em qualquer situação diferente desta, será necessário limpar o nome antes de pedir o financiamento. E mesmo assim não existe a garantia de que o banco vai aprovar o empréstimo. Se isso acontecer com você, saiba que o consórcio é outra opção para comprar um carro. Porém, algumas administradoras exigem que você esteja com, no mínimo, 70% da dívida paga antes de entrar em um consórcio de veículos.
Não! Isso faz parte de um discurso de venda das lojas, mas é uma mentira. “Quando alguém diz que o financiamento não tem juros, provavelmente incluiu essa taxa no valor do carro e não pretende dar desconto nenhum nesse valor”, explica Ilídio dos Santos, presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO). Por isso, cuidado com as propostas que parecem boas demais.
Sim, mas existem poucos bancos que oferecem o financiamento sem exigir o pagamento da entrada. Alguns bancos como Santander, Itau ou Pan Financiam até 100% do carro, o que significa que você não precisa pagar nada de entrada. Mas saiba que nem sempre essa opção vale a pena porque a parcela provavelmente será mais cara do que seria se você pagasse a entrada.
Além dos juros, a taxa de cadastro costuma ser cobrada. Taxa de Abertura de Crédito (TAC). Existem mais gastos após a compra do veículo, por exemplo, documentação, seguro, gasolina e outros custos para manter um carro. Vale a pena pesquisar mais sobre isso antes de fechar o seu financiamento.
Para solicitar um financiamento, você precisa apresentar RG, CPF, comprovante de endereço, comprovante de renda em alguns bancos CNH. Mas não deixe de confirmar essas informações com seu vendedor porque alguns lugares pedem mais documentos.
Sim. As regras mudam conforme o contrato, mas é isso que acontece quando você atrasa o pagamento e não aceita nenhuma negociação. Por isso, caso se atrapalhe com as parcelas, tente quitar a dívida o quanto antes.
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